segunda-feira, 20 de outubro de 2014

DIGA 33!!!

Tô fazendo 33 anos, que massa!!! Kkkkkkk...
Antes de ontem desci os quatro andares de escada pulando de 3 em 3 degraus e, quando cheguei lá embaixo, me dei conta do fato e pensei: “Cara, te comporta, você vai fazer 33 anos!!!”, e ri muito!!! Kkkkkkkkkkk... Mas por que tenho que me comportar diferente? Perguntei pra mim mesmo e não obtive respostas, talvez porque elas não existam; talvez porque possíveis respostas tendessem a uma definição, e definições são burras demais, limitantes demais... e somos muito para ser limitados!!!
Olhando para esse ciclo de estações que se findou, parei e senti cada rosto, cada história que cruzou a minha... Senti-me extremamente grato ao acaso e às mais diversas situações, das boas as ruins, que nos fizeram tocar as vidas, e desejei um caminhão de felicidades a cada um deles. Mas um deles, em especial, me fez parar, por uma série de reservas que, por razões muito justas, faz de mim. Parei e desejei-lhe um bem muito real. E pronto! É da minha liberdade querer bem a quem eu quiser. Mas entre senti-lo apenas para mim e emancipá-lo, comunicá-lo, mesmo diante da possibilidade da possível incompreensão ou julgamento, mande-lhe uma mensagem.
Talvez soe como agressão ou ofensa, não sei... Mas achei limitante demais para mim ter meu desejo barrado por definições de mim que não necessariamente sou eu, e limitante demais também achar que o outro não possa compreendê-lo sendo também incrivelmente infinito. Então comuniquei! Porque achei que burro mesmo seria não comunicá-lo...
Dentre as várias coisas que aprendi de mim nesses 33 anos, uma delas é que vim com defeito de fábrica, negando-me irredutivelmente a me deixar prender por definições ou estereótipos. Aí lembrei de uma canção, de muitos anos atrás, que dizia:
“Contempla-me, Senhor, inteiramente despido. As cicatrizes que trago em minh’alma são marcas na minha busca por Ti, e fraturas na minha busca por mim mesmo... As paredes que me aprisionam também me protegem; quem dera pudessem proteger-me de mim mesmo. Pra que ter asas se não posso voar? -  sempre me fiz essa indagação. Asas são decretos de liberdade, em especial, no coração.”
Às vezes se faz difícil conter toda essa grandeza e liberdade dentro. Somos um invólucro apertado demais para nós mesmos. Vivo em vias de partir-me em milhares de pedaços e perder-me, se é que já me tive e que achado fui, se perder é a melhor e mais linda forma de achar...
Um amigo muito generoso e querido me ligou e disse: “Já pode ser crucificado!!!”, mas não! O Cristo já fez isso de uma vez e por todas!!! Cabe a mim agora levar a bom termo, levar a excelência a minha condição de gente, me gentificando, kkkkkkkkk, mais gente ficando, misturando o ancião conversador, a criança puladora de escadas e o homem hoje, com 33 anos, pronto para ser muito feliz...
Humildemente, peço ajuda para isso. Vocês todos, de longe e de perto. Os desconhecidos e os conhecidos também. AJUDEM-ME A CONSTRUIR ESSA HISTÓRIA COM TUDO O QUE TEMOS E PODEMOS DE MELHOR!!!

Beijos nas suas bocas com toda minha gratidão e gosto de eternidade...

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