Um foi de Alan que, penalizado por minha solidão, me deu uma trufa alguns minutos antes da meia noite; mas o que importa é que a alegação foi o dia dos namorados... e hoje ganhei uns perfumes da Tia (Celi, ou Ló Fuá – como queiram) também sob mesma alegação...
Junto a isso, o final de semana passado foi supra: quinta (Jantar de Aniversário de Anne com o grupo de leitura – meus mais novos amigos de infância, e show de Celina Borges); sexta (aniversário de Allana – a negrinha ridícula – com Dona Fátima, a comunidade Christós e a galera da COHAB); Sábado e Domingo estive mais uma vez com o povo de Pão de Açúcar com quem ri um bocado – foi uma muvuca de abraço, beijo, empurra-empurra, carinho, brigas, caras e bocas...
O que aprendi disso? Pensemos juntos:
Contam os autos da psicologia que um rei (não me recordo de onde), num experimento sobre a fala espontânea, colocou alguns bebês em observação cujo único contato com os outros era a ocasião de alimentação e higiene... Conclusão do experimento: todos os bebês morreram! Motivo? Falta de estímulo afetivo!
Também, em estudo recente, descobriram que crianças afetivamente estimuladas tornam-se adultos mais inteligentes e criativos...
Também, em estudo recente, descobriram que crianças afetivamente estimuladas tornam-se adultos mais inteligentes e criativos...
Aula de psicologia? Eita! Calma, ô! Você já vai entender...
É que, por muito tempo, assim como o rei (não sei qual nem de onde), acreditamos que necessidades essenciais eram higiene e alimentação... Mas esquecemos das fomes e sedes da alma e o alimento que ela mais gosta: CARINHO!!!
Esquecemos do carinho como alimento da alma e acabamos definhando em almas desnutridas, carentes e solitárias; estabelecemos como idéia unilateral de carinho o dos pais, e o dos “namorados”, mas acabamos esquecendo uma outra fonte de nutrição de carinho tão excelente quanto as outras: os “namoramigos” ou “amigorados” (como quiser); kkkkkkkkk...
Esquecemos do carinho como alimento da alma e acabamos definhando em almas desnutridas, carentes e solitárias; estabelecemos como idéia unilateral de carinho o dos pais, e o dos “namorados”, mas acabamos esquecendo uma outra fonte de nutrição de carinho tão excelente quanto as outras: os “namoramigos” ou “amigorados” (como quiser); kkkkkkkkk...
Mas é sério!!! Ou você nunca pensou que ia sufocar de rir com as presepadas dos amigos? Nem desejou que o tempo passasse mais devagar para que um momento bem simples com eles durasse um pouco mais? E nem sentiu a dor da saudade apertar e doer fundo quando se separou deles? Então você também tem namoramigos!!! Kkkkkkkk...
(Ah! Isso faz lembrar a Casa da Mãe de Deus... e faz sentir vontade de rir e chorar simultaneamente pois, como diz o poeta: “ O que foi bom faz bem pra vida inteira...)
Amigo fiel é refúgio seguro: quem o encontrou encontrou um tesouro.
Amigo fiel não tem preço: é um bem inestimável.
Amigo fiel é um elixir de longa vida: os que temem o Senhor o encontrarão.
(Eclesiástico 5, 14-16)
Se é o carinho um alimento para a alma, a minha está obesa, e para a estética dos afetos, assim fica mais bonita e nem precisa fazer dieta, nunca!!!
Se os amigos são tesouro (danou-se), sou baita rico!!! E mesmo de cofres cheios, detesto avareza sentimental, portanto, quando vierem, venham generosos... rsrsrsrsrsrsrsrs...
Aos meus amigorados um beijo na boca, não no sentido vulgar e hedônico com que os desnutridos se beijam (não!), mas como o de Deus ao insuflar vida e alma a pobre matéria de que somos feitos... “beijos de boca” com troca de essência, de vida e gratuidade...
OBS: Pepé me perguntou que canção cantaria pensando no amor naquele instante, e a escolhida foi Caminhos Cruzados de Tom Jobim & Newton Mendonça... espero que apreciem...
Um comentário:
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